quarta-feira, 4 de junho de 2008

Anemia Perniciosa

Anemia perniciosa é geralmente usada para citar um estado de anemia devido a deficiência de vitamina B12. Mais corretamente, ela se refere a uma doença autoimune que resulta na perda da função das células gástricas parietais, que secretam ácido clorídrico para acidificar o estômago e o fator intrínseco gástrico que facilita a absorção da vitamina B12. A anemia perniciosa pode resultar de fatores hereditários. Anemia perniciosa congênita é herdada como um distúrbio autossômico recessivo. É um tipo de anemia originada pela má absorção de vitamina B12 devido a falta de fator intrínseco nas secreções gástricas, geralmente causada por atrofia gástrica com destruição das células parietais que são responsáveis pela secreção de ácido clorídrico e do fator intrínseco. Comum em pós-operatório de cirurgia bariátrica, gastrite auto-imune e em pacientes com úlcera péptica extensa.
A falta de
vitamina B12 causa anemia megaloblástica mas somente quando há má absorção devido a falta de fator intrínseco esta anemia é chamada de anemia perniciosa. É um dos fatores relacionados epidemiologicamente ao desenvolvimento de carcinoma gástrico


Por: Clarissa Oliveira
Hipoglicemia
Características GeraisHipoglicemia significa baixo nível de glicose no sangue. Quando a glicemia está abaixo de 60 mg%, com grandes variações de pessoa a pessoa, podem ocorrer sintomas de uma reação hipoglicêmica: sensação de fome aguda, dificuldade para raciocinar, sensação de fraqueza com um cansaço muito grande, sudorese exagerada, tremores finos ou grosseiros de extremidades, bocejamento, sonolência, visão dupla, confusão que pode caminhar para a perda total da consciência, ou seja, coma.É importante que os amigos e parentes da pessoa com diabetes saibam que ela está em uso de insulina ou de hipoglicemiante oral. Assim, já poderão fazer o diagnóstico de hipoglicemia. Causas que favorecem o aparecimento da hipoglicemia* Erro no uso da medicação, principalmente, insulina; * Atraso em se alimentar;* Muito exercício sem automonitorizaçãoO que fazer?Oferecer balas, açúcar ou líquidos com duas colheres de sopa de açúcar em meio copo do líquido. Se ela estiver em coma ou se recusar a colaborar, coloque um lenço entre as arcadas dentárias e introduza colheres de café com açúcar entre a bochecha e a gengiva, massageando-a por fora. Caso seja necessário, aplicar uma injeção de 1 mg de Glucagon subcutâneo, igual à aplicação de insulina; a consciência retorna aproximadamente em cinco minutos, permitindo um lanche repositor.Nas pessoas portadoras de diabetes que apresentam hipoglicemias sem percepção, o uso apenas de insulinas de ação rápida e ultra-rápida (por provocarem a queda da glicemia rapidamente) libera grande quantidade de hormônios contra-reguladores (cortisol, adrenalina, hormônio do crescimento) e pode ajudar na percepção precoce da hipoglicemia, antes do embotamento da consciência.ImportanteAlgumas pessoas com diabetes costumam manter suas glicemias mais elevadas para evitar as hipoglicemias. Porém, a glicemia alta leva, com o correr do tempo, a complicações degenerativas importantes. Portanto, o melhor é perder o medo das hipoglicemias, monitorando-se adequadamente a cada suspeita de estar hipoglicêmico.

por: clarissa oliveira

quinta-feira, 29 de maio de 2008

Avitaminoses - Escorbuto

Sintomas:Gengivas arroxeadas , lábios ressecados
Modo de contração:Não consumido vitamina C
Precauções:Comer frutas ricas em vitaminas C(cítricas);Manter-se hidratado.



Por: Vitor Gurgel

quarta-feira, 28 de maio de 2008

malária


Malária é uma doença infecciosa causada por protozoários parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pelo mosquito Anopheles.
A malária mata três milhões de pessoas por ano, uma taxa só comparável à da AIDS, e afeta mais de 500 milhões de pessoas todos os anos. É a principal parasitose tropical e uma das mais frequentes causas de morte em crianças nesses países. Ainda não há vacina eficaz contra a doença, então a melhor medida para prevení-la é a erradicação do mosquito transmissor.

Transmissão

(Fêmea de Anopheles alimentando-se de sangue humano)

A malária é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles e ocorre geralmente em regiões rurais, mas pode ocorrer em áreas urbanas, principalmente em periferias. Os mosquitos têm maior atividade durante o período da noite. Contaminam-se ao picar os portadores da doença, tornando-se o principal transmissor desta para outras pessoas.
O mosquito da malária só sobrevive em áreas que apresentem médias altas de temperatura e umidade. Só os mosquitos fêmeas picam o homem e alimentam-se de sangue. Os machos vivem de seivas de plantas. As larvas se desenvolvem em águas paradas, principalmente durante as chuvas.

Sintomas
A malária caracteriza-se inicialmente por sintomas simples por vários dias, como dores de cabeça, fadiga, febre e náuseas.
Mais tarde, começam acessos periódicos de calafrios e febre intensos. Estas crises, mais frequentes ao cair da tarde, iniciam-se com subida da temperatura. São seguidas de palidez da pele e tremores violentos durante 15 minutos a uma hora. Depois eles cessam e seguem-se horas de febre a 41°C, terminando em vermelhidão da pele e muito suor. O doente sente-se perfeitamente bem depois e até à crise seguinte, dois a três dias depois. Se a infecção for malária maligna, pode haver sintomas adicionais mais graves como: choque circulatório, desmaios, convulsões e delírios. A morte pode ocorrer a cada crise de malária maligna.

Epidemias
É uma das doenças mais importantes para a humanidade, devido ao seu impacto e custos, e é um grande problema para os países atingidos, principalmente na África. A malária existe potencialmente em todas as regiões onde existem humanos e mosquitos Anopheles em quantidade suficiente, o que inclui todas as regiões tropicais e muitas subtropicais. Hoje em dia, a África é muito atingida. Na América existe em toda a região central e norte da América do Sul, incluindo mais de metade do território do Brasil (todo o Nordeste e Amazônia). Na Ásia está presente em parte do território. A malária já existiu mas foi erradicada no século XX da região mediterrânea, incluindo Sul da Europa e dos EUA.
Há, todos os anos, 300 a 500 milhões de casos da malária, dos quais mais de 90% na África, a maioria sem mortes, mas resultando em enfraquecimento e perda de dias de trabalho significativos. Ela mata, contudo, cerca de 2 milhões de pessoas em cada ano.

Por: Ana Lídia Castro

terça-feira, 27 de maio de 2008

Vitaminas

As vitaminas são substâncias orgânicas, presentes em pequena quantidade nos alimentos naturais, essenciais para o metabolismo normal e cuja carência na dieta pode causar doenças. Não podem ser sintetizadas pelo homem, pelo menos em quantidades apreciáveis. A deficiência de vitaminas é chamada de hipovitaminose ou avitaminose. O excesso também pode trazer problemas, nos casos das vitaminas liposolúveis, de mais difícil eliminação, e é chamado de hipervitaminose. Atualmente é reconhecido que os seres humanos necessitam de 13 vitaminas diferentes.
Vitaminas lipossolúveis são aquelas que se dissolvem em lipídios.Com a falta destas vitaminas, doenças aparecerão. São elas:
* Falta de vitamina K - Hemorragias (dificuldade na coagulação sangüínea)

* Falta de vitamina E - Em crianças: irritabilidade, edemas e anemia hemolítica;
Em adultos: apatia, irritabilidade, diminuição do desempenho sexual e fraqueza muscular.

* Falta de vitamina D - Raquitismo (ossos e dentes fracos e defeituosos) e osteomalacia (enfraquecimento dos ossos)

* Falta de vitamina A - Cegueira noturna, xeroftalmia e xerodermia.

De: Marina Pires

Notícia

A pesquisadora Cristiane Sampaio de Mara conseguiu diferenciar, a partir de células-tronco do sangue do cordão umbilical, as células responsáveis pela formação da cartilagem. A pesquisa, coordenada pelo médico reumatologista e professor do Departamento de Clínica Médica da FCM Ibsen Bellini Coimbra, abre novas perspectivas para o tratamento da artrose, hérnia de disco e lesões em atletas.

quarta-feira, 21 de maio de 2008

Dengue

A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que entre 50 milhões e 100 milhões de pessoas se infectem anualmente, em mais de 100 países, de todos os continentes, exceto a Europa. Cerca de 550 mil doentes necessitam de hospitalização e 20 mil morrem em conseqüência da dengue.
Em nosso País, as condições socioambientais favoráveis à expansão do Aedes aegypti possibilitaram o avanço da doença desde sua reintrodução, em 1976. Essa reintrodução não conseguiu ser controlada com os métodos tradicionais. Por isso, o controle proposto pelo Programa Nacional de Controle da Dengue trouxe mudanças efetivas em relação aos modelos anteriores e, hoje, o controle da transmissão do vírus da dengue se dá essencialmente no âmbito coletivo e exige um esforço de toda a sociedade.
No período de janeiro a março de 2008, 120.413 casos de dengue clássica, 647 casos de Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) e a ocorrência de 48 óbitos.


Por: Renata Oliveira